terça-feira, 20 de novembro de 2012

Por que os mansos são felizes?


Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” (Mt 5.5)


         Esta bem-aventurança está na contra-mão dos valores do mundo – O mundo rejeita os valores do Reino de Deus. A humanidade pensa em termos de força, de poderio militar, bélico, econômico, político. Quanto mais agressivo, mais forte. Esse é o pensamento do mundo. Jesus, porém, diz que não são os fortes e os arrogantes que são felizes; nem são eles que vão herdar a terra, mas os mansos. Ser cristão é ser totalmente diferente. Somos uma nova criatura. Temos um novo nome, uma nova vida, uma nova mente, um novo Reino.
          O pregador frustra as expectativas do seu povo – Os judeus subjugados pelos romanos desde 63 a.C., esperavam um Messias político, guerreiro, que implantasse seu Reino pela força. Havia quatro grupos em Israel: 1) Os fariseus – eram os religiosos conservadores; eles queriam um Messias milagroso; 2) Os saduceus – eram os liberais; eles queriam um Messias materialista; 3) Os essênios – eram os místicos que viviam nas cavernas de Qumran, perto do Mar Morto; eles queriam um Messias monástico; 4) Os zelotes – eram os ativistas que queriam se insurgir contra Roma; eles queriam um Messias militar. Os próprios apóstolos pensaram num Reino político (At 1:6). Mas Jesus veio com outra proposta e o povo disse: Não queremos esse Messias. Fora com ele. Crucifica-o.
I. O QUE NÃO SIGNIFICA SER MANSO? 

1. Ser manso não é um atributo natural
A mansidão não é apenas uma boa índole, uma pessoa educada socialmente. Não apenas algo externo, convencional, mas uma atitude interna, uma obra da graça no coração, fruto do Espírito. Spurgeon dizia que “ser manso não é virtude, é graça”. Ninguém é naturalmente manso. Só aqueles que reconhecem que nada merecem diante de Deus e choram pelos seus próprios pecados, podem ser mansos diante de Deus e dos homens.
2. Ser manso não é ser mole ou ficar impassivo diante dos problemas
Ser manso não é ser tímido, covarde, medroso, fraco, indolente. As pessoas mansas foram profundamente vigorosas e enérgicas. Elas tiveram coragem para se posicionar com firmeza contra o erro. Elas enfrentaram açoites, prisões e a própria morte por seus posicionamentos. Os mártires foram pessoas mansas.
Jesus era manso e humilde de coração, mas ele usou o chicote para expulsar os vendilhões do templo e teve coragem para morrer numa cruz, em nosso lugar.
3. Ser manso não significa manter a paz a qualquer preço
Ser manso não é ser conivente, ficar em cima do muro, tentar agradar a gregos e troianos, ser neutro, viver sem cor, sem sal, sem sabor, sem opinião própria. Ser manso não é ser passivo, indeciso.
4. Ser manso não é apenas controle emocional externo
Há pessoas que conseguem manter a calma, o domínio próprio diante de situações adversas, mas não conseguem abrandar as chamas da alma. São como um vulcão que estão sempre em ebulição por dentro. Elas não explodem, mas vivem cheias de fogo por dentro. Elas são apenas aparentemente calmas. Elas mantém as aparências diante dos homens, mas não são calmas aos olhos de Deus. Elas não falam mal, mas desejam mal. Elas não fazem o mal, mas alegram-se intimamente com o fracasso dos seus inimigos.
II. O QUE SIGNIFICA SER MANSO? 

1. Uma pessoa mansa é submissa à vontade de Deus
Uma pessoa mansa não se rebela contra Deus, nem murmura. Ela aceita a vontade Deus de bom grado. Ela diz como Jó: “temos recebido o bem de Deus, porventura, não receberíamos também o mal?”.
Uma pessoa mansa é como Paulo, sabe viver contente em toda e qualquer situação. Ela dá sempre dando graças a Deus, sabendo que todas as coisas cooperam para o seu bem.
2. Uma pessoa mansa está debaixo do controle de Deus
O manso é aquele que foi domesticado. A palavra manso era empregada para descrever um animal domesticado. Um potro selvagem causa uma destruição. Um potro domado é útil. Uma brisa suave refresca e alivia. Um furacão mata. O manso morreu para si mesmo. Ele foi domesticado pelo Espírito. A mansidão é fruto do Espírito. Ele está sob autoridade e sob o controle. Ele obedece as rédeas.
O manso é aquele que tem a força sob controle. Ele tem domínio próprio. Mais forte é o que domina o seu espírito do que aquele que conquista uma cidade.
O manso é aquele que não reinvindica os seus próprios direitos. Jesus, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus.
O manso é aquele que está disposto a sofrer o dano. Como Paulo escreveu aos coríntios, numa demanda entre irmãos, ele está pronto a sofrer o dano em vez de buscar levar vantagem.
3. Uma pessoa mansa reconhece diante dos homens aquilo que ela reconhece diante de Deus
Não temos nenhuma dificuldade de fazermos uma oração de confissão e dizer: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, porque eu sou um mísero pecador!”. Nós admitimos isso. Confessamos isso. Mas se alguém vier nos chamar de pecador, nós logo rechaçamos. Não admitimos ser diante dos homens aquilo que admitimos ser diante de Deus. Não aceitamos que os homens nos tratem da mesma maneira que admitimos ser para Deus.
O manso é aquele que não luta para defender sua própria honra. Aquele que já está no chão não tem medo da queda.
Ilustração: uma mulher mandou uma carta ao irmão André fazendo-lhe pesadas acusações. Ele chorou e pediu a Deus graça. Então, sentou e escreveu uma carta: Minha irmã, eu concordo com você. Eu sou muito pior do que você descreveu. Se você me conhecesse como Deus me conhece, certamente você teria sido muito mais forte nas suas acusações.
4. Uma pessoa mansa suporta injúrias
Uma pessoa mansa não é facilmente provocada. Um espírito manso não se inflama facilmente. Davi dá o seu testemunho: “Armam ciladas contra mim os que tramam tirar-me a vida; os que me procuram fazer o mal dizem cousas perniciosas e imaginam engano todo o dia. Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca” (Sl 38:12,13).
Há algumas coisas que se opõem à mansidão:
a) Precipitação – Uma pessoa precipitada, que fala antes de pensar, que age antes de refletir, que se destempera facilmente e perde o controle emocional não é uma pessoa mansa. Basílio comparava a ira à embriaguez e Jerônimo dizia que há mais pessoas embriagadas de paixão iracunda do que de vinho. A ira descontrolada suspende o uso da razão. Muitas pessoas são frias na expressão da sua fé, mas vivem em estado de ebulição quando se trata da ira.
b) Maldade – Uma pessoa mansa não faz o mal, não fala mal nem deseja o mal. A Bíblia diz que aquele que odeia o seu irmão é assassino (1 Jo 3:15) e quem o chamar de tolo está sujeito ao fogo do inferno (Mt 5:22).
c) Vingança – A Bíblia proíbe a vingança: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”. A vingança é uma usurpação de uma ação exclusiva de Deus.
d) Falar mal – A Bíblia nos ordena a não falar mal uns dos outros. O pecado que mais Deus odeia é da língua que semeia contenda entre os irmãos. Tiago 3 diz a língua tem o poder de dirigir (freio e leme), o poder de destruir (fogo e veneno). Muitas pessoas não tiram a vida do próximo, mas destroem sua reputação com a língua. A língua torna-se um mundo de iniquidade, indomável e incoerente.
5. Uma pessoa mansa perdoa as injúrias
Jesus disse: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Mc 11:25). Não adianta orar sem perdoar. Nós lembramos mais as injúrias do que as benevolências.
Ilustração: Certa mulher foi visitada pelo seu pastor no leito da morte: “Você está pronta a perdoar o seu inimigo? Ela respondeu: Eu não vou perdoá-lo, ainda sabendo que por isso, estou indo para o inferno.”
Jesus é o nosso modelo de homem manso. “Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entrega-se àquele que julga retamente” (1 Pe 2:23).
Como deve ser o perdão?
a) Real – Deus não mostra o seu perdão para nós e guarda o nosso pecado para si. Ele apaga os nossos pecados como a névoa e os lança no mar e deles nunca mais se lembra. Deus perdoa e esquece. Deus perdoa e não cobra mais. Deus perdoa e nunca mais lança o nosso pecado em nosso rosto. É assim que devemos perdoar, como Deus perdoa, de todo o coração.
b) Pleno – Deus perdoa todos os nossos pecados. “Ele perdoa todas as nossas iniquidades” (Sl 103:3). Se você é manso, você perdoa todas as injúrias. Uma pessoa que não é mansa, perdoa algumas ofensas, mas retém outras. Isso é apenas um meio perdão, isso não é completo perdão. Se Deus fizesse isso com você, como você estaria agora?
c) Constante – A Bíblia diz que Deus é rico em perdoar (Is 55:7). Até quantas vezes devemos perdoar? Até sete vezes? Não, até setenta vezes sete. Não há cristianismo sem perdão. Se você não perdoa você não pode adorar, ofertar, orar, ser perdoado. Se você não perdoa você não tem paz, fica doente, dominado, atormentado. Se você não perdoa o seu irmão, não é apenas a ele que você está ferindo, mas está ferindo também a Deus. Quem vive sem mansidão, morre sem misericórdia.
6. Uma pessoa mansa recompensa o mal com o bem
Amar os inimigos, fazer o bem a eles e orar por eles é a marca de uma pessoa mansa (Mt 5:44). A Bíblia diz que se o nosso inimigo tiver fome, demos dar ele de comer (Rm 12:20). O apóstolo Pedro diz: “não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1 Pe 3:9).
Pagar o mal com o mal é agir como um selvagem. Pagar o bem com o mal é agir como um demônio. Mas pagar o mal com o bem é agir como um cristão, como uma pessoa mansa.
Davi dá o seu testemunho: “Pagam-me o mal pelo bem, o que é desolação para a minha alma. Quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de saco; eu afligia a minha alma com jejum e em oração me reclinava sobre o peito” (Sl 35:12-13).
III. RAZÕES PARA SERMOS MANSOS 

1. Nós devemos ser mansos porque Jesus, o nosso supremo modelo foi manso
Jesus é o homem perfeito. E ele foi manso e humilde de coração. Quando ele era ultrajado, não revidava com ultraje. As palavras de seus inimigos foram mais amargas do que o fel que lhe deram na cruz, mas as palavras de Cristo foram mais doces do que o mel, foram palavras de perdão e salvação.
Ele orou e chorou pelos seus inimigos. Ele perdoou os seus inimigos e nos convida: “Aprendei de mim, porque sou manso” (Mt 11:29).
Cristo não nos exorta a aprender com ele a fazer milagres, a abrir os olhos aos cegos, a levantar os mortos, mas ele nos exorta a aprendermos com ele a sermos mansos. Se nós não imitarmos sua vida, não seremos salvos pela sua morte.
2. Nós devemos ser mansos porque os servos de Deus do passado também foram mansos
a) Abraão – Abraão abriu mão dos seus direitos e deu a Ló a oportunidade de escolher primeiro. Uma pessoa mansa abre mão, não briga pelos seus próprios direitos.
b) Moisés – Números 12:3 diz que Moisés foi o homem mais manso da terra. Quantas injúrias ele sofreu! Quando o povo de Israel murmurava contra ele, em vez de se irar contra o povo, ele caia de joelhos em oração pelo povo (Ex 15:24,25). As águas de mara não foram tão amargas como o espírito do povo, mas Moisés reage não com amargura, mas com oração.
c) Davi – Saul perseguia loucamente a Davi, e este, algumas vezes, teve a vida de Saul em suas mãos, mas ele não se vingou (1 Sm 26:7,12,23). Simei amaldiçoou Davi e este não permitiu que sua vida fosse tirada (2 Sm 16:11). Um homem manso não defende sua própria causa, sua própria reputação.
3. A mansidão é o caminho para derreter e conquistar o coração dos próprios inimigos
A palavra dura suscita a ira, mas a resposta branda (mansa), desvia o furor (Pv 15:1).
A brandura de Davi com Saul, derreteu seu coração mais do que a bravura de Davi (1 Sm 24:16,17).
A mansidão é como ajuntar brasas vivas na cabeça do seu inimigo. A ira faz um amigo tornar-se inimigo, mas a mansidão, faz um inimigo tornar-se amigo.
IV. QUAL É O RESULTADO DA MANSIDÃO? 

1. Uma profunda e gloriosa felicidade
Jesus diz que os mansos são felizes, bem-aventurados. A palavra Macarios era usada pelos gregos para descrever a felicidade dos deuses. É uma felicidade plena, completa, independente das circunstâncias, baseada num relacionamento íntimo e permanente com o Deus vivo.
2. A herança da terra no tempo
Mesmo sendo estrangeiro na terra (Hb 11:37), os mansos são aqueles que herdam a terra. Eles comem o melhor dessa terra. O ímpio tem a posse temporal da terra, mas o manso usufrue as benesses da terra.
Nesse sentido, os mansos já são herdeiros da terra, na vida presente. Ele é uma pessoa satisfeita. Sente-se contente. Ele nada tem, mas possui tudo. Paulo diz: “entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6:10). Paulo diz: “Eu aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Eu tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:11-13).
O manso é cidadão do céu. O manso é filho de Deus. O manso é herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo. Do Senhor é a terra e a sua plenitude. Tudo que pertence ao Pai, pertence ao filho (1 Co 3:21-23). Os mansos são os verdadeiros herdeiros de tudo o que é do Pai. Receberemos a herança original de domínio sobre a terra que Deus deu a Adão. É a reconquista do paraíso.
Eles conquistam a terra não pelas armas, não pela força, mas por herança. O manso herda as bênçãos da terra. O ímpio pode ter abundância de dinheiro, mas o manso tem abundância de paz (Sl 37:11). O ímpio não tem o que parece ter. Ele tem propriedades, terras, mas não pode levar nada, não herda nada. Mas o manso, mesmo desprovido agora, tem a herança, a posse eterna de tudo o que é do Pai.
3. A herança da nova terra e do novo céu na eternidade
O manso desfrutará da terra restaurada, redimida do seu cativeiro. Ele habitará no novo céu e na nova terra (Ap 21:2-3). Ele reinará com Cristo sobre a terra.
O manso não apenas herda a terra, mas também o céu. O manso tem a terra apenas como a sua casa de inverno, mas tem no céu uma mansão permanente, eterna, casa feita não por mãos, eterna no céu.

Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Por ocasião dos 495 anos da Reforma Protestante


Muitas referências atuais à Reforma do Século 16 distorcem o que realmente ocorreu naquela ocasião. Os livros de história contemporâneos, por exemplo, introjetam anacronicamente uma linguagem marxista ultrapassada para descrever os acontecimentos da época. Para esses autores, o que houve foi uma luta econômica da burguesia contra os senhores feudais. O trabalho de Calvino é apresentado como sendo uma valorização sócio-econômica de alguns, que seriam definidos como "os predestinados". Para outros, a revolta de Lutero foi uma questão meramente pessoal, contra os líderes da época; ou, no máximo, uma cruzada contra a corrupção.

Não podemos compreender a Reforma assimilando esse revisionismo histórico. A ação de Lutero foi uma revolta contra uma estrutura errada e uma doutrina errada de uma igreja que distorcia a Salvação. Não foi um movimento sociológico, apesar de ter tido consequências sociológicas. Lutero não pretendia ensinar a salvação do homem pela reforma da sociedade, mas compreendia que a sociedade era reformada pelas ações do homem resgatado por Deus. Na realidade, a Reforma do Século XVI foi um grande reavivamento espiritual, operado por Deus, que começou com a experiência pessoal de conversão de Lutero.

Nunca é demais frisar que Lutero não formulou novas doutrinas, ou novas verdades, mas apenas redescobriu a Bíblia em sua pureza e singularidade. As 95 Teses, pregadas na porta da catedral de Wittenberg, em 31.10.1517, representam coragem, desprendimento e uma preocupação legítima com o estado decadente da igreja e com a procura dos verdadeiros ensinamentos da Palavra. É, portanto, um erro acharmos que a Reforma marca a aparição de várias doutrinas nunca dantes formuladas. A Palavra de Deus, cujas doutrinas estavam soterradas sob o entulho da tradição, é que foi resgatada.


Uma das características comuns das seitas é a apresentação de supostas verdades que nunca haviam sido compreendidas, até a aparição ou revelação destas a algum líder. Estas “verdades” passam a ser determinantes da interpretação das demais e ponto central dos ensinamentos empreendidos. A Reforma coloca-se em completa oposição a esta característica. Nenhum dos reformadores declarou ter “descoberto” qualquer verdade oculta, mas tão somente apresentou em toda singeleza os ensinamentos das Escrituras. Seus comentários e controvérsias versaram sempre sobre a clara exposição da Palavra de Deus, abstraindo dela os ensinamentos meramente humanos.



O grande escritor Martin Lloyd-Jones nos indica “que a maior lição que a Reforma Protestante tem a nos ensinar é justamente que o segredo do sucesso, na esfera da Igreja e das coisas do Espírito é olhar para trás” (Rememorando a Reforma, p. 8). Lutero e Calvino, diz ele no mesmo local, “foram descobrindo que estiveram redescobrindo o que Agostinho já tinha descoberto e que eles tinham esquecido”.

Assim, as mensagens proclamadas pela Reforma continuam sendo pertinentes aos nossos dias. Da mesma forma como a Palavra de Deus sempre é atual e representa a Sua vontade ao homem, em todas as ocasiões, a Reforma do Século 16, com a doutrina proclamada extraída e baseada nesta Palavra, transborda em atualidade à cena contemporânea da igreja evangélica, quando nela ocorrem tantas distorções e tantos ensinamentos meramente humanos. Celebremos os feitos de Deus na história e, neste 31 de outubro, vamos dar graças a ele por ter levantado homens valorosos que não tiveram receio de se colocar ao lado da Sua Palavra.


Solano Portela

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Todo ser que respira louve ao Senhor." (6)

Por que eu creio na Bíblia?


Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia:
Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.

Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”.

Rev. Hernandes Dias Lopes



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Missões, um investimento de consequências eternas


Jesus, o Filho de Deus, deixou a glória que tinha com o Pai, no céu, e veio ao mundo, encarnou-se e habitou entre nós. Veio como nosso representante e substituto. Veio para morrer em nosso lugar. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um exemplo, sua morte foi um sacrifício vicário, sua ressurreição uma vitória retumbante. Jesus concluiu sua obra redentora e comissionou sua igreja a ir por todo o mundo, proclamando o evangelho a toda a criatura. Por essa razão, a obra missionária merece nossos melhores investimentos. Destacamos, aqui, dois investimentos que devemos fazer na obra missionária:

Em primeiro lugar, o investimento de recursos financeiros. A Bíblia diz que aquele que ganha almas é sábio (Pv 11.30). Investir na obra missionária é fazer um investimento para a eternidade; é fazer um investimento de consequências eternas. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Os recursos que Deus nos dá não são apenas para o nosso deleite. Devemos empregar, também, esses recursos para promover o reino de Deus, levando o evangelho até aos confins da terra. A contribuição cristã não é um peso, mas um privilégio; não é um fardo, mas uma graça. Deus nos dá a honra de sermos cooperadores com ele na implantação do seu reino. Não fazemos um favor para Deus contribuindo com sua obra; é Deus quem nos dá o favor imerecido de sermos seus parceiros. Estou convencido, portanto, de que a melhor dieta para uma igreja é a dieta missionária. Quando Oswald Smith chegou à Igreja do Povo, em Toronto, com vistas a assumir o pastorado daquela igreja, fez uma série de conferências de uma semana. Nos três primeiros dias pregou sobre missões. A liderança da igreja reuniu-se e disse ao pastor que a igreja estava com muitas dívidas e que aquele não era o momento oportuno de falar sobre missões. Smith continuou nessa mesma toada e no final da semana fez um grande levantamento de recursos para missões. O resultado é que aquela igreja, por longas décadas, jamais enfrentou crise financeira. Até hoje, ela investe mais de cinquenta por cento de seu orçamento em missões mundiais.

Em segundo lugar, investimento de vida. A obra de Deus não é feita apenas com recursos financeiros, mas, sobretudo, com recursos humanos. Fazemos missões com as mãos dos que contribuem, com os joelhos dos que oram e com os pés dos que saem para levar as boas novas de salvação. Tanto os que ficam como os que vão são importantes nesse processo de proclamar o evangelho de Cristo às nações. Os missionários que vão aos campos e as igrejas enviadoras precisam estar aliançados. William Carey, o pai das missões modernas, disse que aqueles que seguram as cordas são tão importantes como aqueles que descem às profundezas para socorrer os aflitos. Os que guardam a bagagem e os que lutam no campo aberto recebem os mesmos despojos. Devemos fazer missões aqui, ali e além fronteiras concomitantemente. Devemos empregar o melhor dos nossos recursos, o melhor do nosso tempo e da nossa vida para que povos conheçam a Cristo e se alegrem em sua salvação. Alexandre Duff, missionário presbiteriano na Índia, retornou à Escócia, seu país de origem, depois de longos anos de trabalho. Seu propósito era desafiar os jovens presbiterianos a continuarem a obra missionária na Índia. Esse velho missionário, numa grande assembleia de jovens, desafiou-os a se levantarem para essa mais urgente tarefa. Nenhum jovem atendeu seu apelo. Sua tristeza foi tamanha, que ele desmaiou no púlpito. Os médicos levaram-no para uma sala anexa e massagearam-lhe o peito. Ao retornar à consciência, rogou-lhes que o levassem de volta ao púlpito, para concluir seu apelo. Eles disseram: “O senhor não pode”. Ele foi peremptório: “Eu preciso”. Dirigiu-se, então, aos moços nesses termos: “Jovens presbiterianos, se a rainha da Escócia vos convidasse para ir a qualquer lugar do mundo como embaixadores, iríeis com orgulho. O Rei dos reis vos convoca para ir à Índia e não quereis ir. Pois, irei eu, já velho e cansado. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do Ganges e aquele povo saberá que alguém o amou e se dispôs a levar-lhe o evangelho”. Nesse instante, dezenas de jovens se levantaram e se colocaram nas mãos de Deus para a obra missionária!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Família no Altar


Obrigado Rev. Daniel Rezende por sua presença no último dia 12/08/2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Por que a evangelização é imperativa?



A evangelização não é uma opção, mas um mandamento. A grande comissão foi repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que foram alcançados pelo evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.

Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.

Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas, a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.

Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será glorificado para sempre e sempre!

Rev. Hernandes Dias Lopes


Família no Altar!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Organização Eclesiástica da IPB em São Francisco do Guaporé (05.08.2012)


ÀS 9h do dia 05/08/2012, nas dependências da Congregação Presbiterial de São Francisco do Guaporé,  localizada à rua Presidente Costa e Silva nº 4306 bairro Cidade Alta em São Francisco do Guaporé. Reuniu-se a Comissão Especial nomeada pelo Presbitério Vale do Rio Machado sob a presidência do Rev. Jackson de Souza Santos, relator da comissão juntamente com os demais membros: Rev. Wilhan Jeferson dos Santos Fagundes (pastor da IPB de Costa Marques); Ver. Elmir Fonseca Taborda (pastor da IPB de Seringueira) e os presbíteros Sebastião (IPB de Costa Marques); Luiz (IPB de Presidente Médici); e Matias (IPB de Ji-Paraná). Estão presentes, além da Comissão Especial acima mencionada, o pastor da Igreja Local e secretário de Atas do PVRM, Rev. Moacir Pereira da Silva. Procede-se a distribuição dos trabalhos como segue:
·          Pela manhã: Liturgia - Rev. Moacir Pereira da Silva (pastor da Igreja Local); pregação - Rev. Elmir Fonseca.
·              À Noite: Liturgia - Rev. Moacir Pereira da Silva; Pregação - Rev. Jackson.

Sob a presidência do Presidente da Comissão Organizadora Rev. Jackson reunida a congregação em assembleia geral, inicia-se o processo de organização da mesma em Igreja como segue:

1- EXECÍCIO DEVOCIONAL: O Rev. Moacir Pereira da Silva dirige o momento devocional que consta de: Leitura da Bíblia em Esdras ¨. 13-18 e Neemias 8. 9-12. 


O Presbítero Sebastião Augusto da Silva faz uma oração  e em seguida o ministério de música ministra os cânticos: Vim para adorar-te, Grande é o Senhor, Tua graça me Basta. 


 O Rev. Elmir Fonseca Taborda ministrou a palavra de Deus com base em Apocalipse 3.7-13, sob o tema: FILADÉLFIA: UMA IGREJA PEQUENA MAS FIEL:
a) Reconhece a autoridade de Jesus;
b) Mantém-se Fiel mesmo nas Tribulações;
c) Experimenta o cuidado de Deus em suas Provações.



A seguir o irmão Samuel Oliveira dos Santos faz uma apresentação musical. 


O presidente Rev. Jackson orienta quanto a quais homens podem ser candidatos e qual será a forma de eleição.



2- HISTÓRICO DA IGREJA



3- ARROLAGEM DOS MEMBROS. O presidente procede a chamado dos presentes e o arrolamento dos membros


 4- APROVAÇÃO DO ESTATUTO: A assembleia toma conhecimento do estatuto da Igreja que foi discutido pelos membros que moram em são domingos do Guaporé no dia 25 de Julho e pelos membros que moram em São Francisco no dia 28 de Julho. O estatuto é aprovado na íntegra.

5- ELEIÇÃO DE OFICIAIS: PRESBÍTEROS E DIÁCONOS. O presidente procede a eleição dos oficiais da Igreja em  conformidade com o estatuto da Igreja e Manual Presbiteriano Art. 9ª Parágrafo 1º letra “A” como segue: a) Presbítero: É eleito em primeiro escrutino Celson da Silva com 32 votos, Gilberto Rocha com 30 votos, e Elessandro Ferreira Dutra com 26 votos. b) Diácono: Eleito em primeiro escrutino os irmãos: Rodolfo Martins Souza com 34 votos; Ilton de Oliveira com 34votos; Vagner Bastos Pimenta com 33 votos; Marcio Macedo Mosquier com 31; Bruno Paiva Moraes com 29 votos e Josiel de Oliveira Pereira com 27 votos. A irmã Ester faz a proposta de eleição de mais um diácono para a congregação havendo apoio para a proposta é colocada em votação por aclamação aprovada procede-se a eleição de mais um diácono para a Congregação de São Domingos sendo eleito o irmão José Carlos com 24  votos. Após a eleição, suspende-se a reunião para o almoço às 12h. a

6 – RETORNO DA ASSEMBLÉIA – A Assembléia retorna as 17. 30 min.  Realiza um culto de Adoração a Deus. 




O Rev. Moacir dirige o ato litúrgico que consta de: citação do Salmo 118. 24 “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” Sl. 118. 24, Apresentação instrumental  Samuel Oliveira dos Santos, Leitura Salmo 90 1-2, 16,17; o Hino 28 NC – Coroação cantado congregacionalmente.  


Apresentação do Coral de Alvorada do Oeste, Leitura do Salmo 126 1-6, leitura do Histórico da Igreja. O Rev. Gelson faz uma oração de gratidão, após a leitura do Salmo 145 1-8, 21 em uníssono é cantado alguns Cânticos Espirituais.


6- RECEPÇÃO DE MEMBROS São recebidos como membros da Igreja as irmãs Gigliane Castro dos Santos, brasileira, solteira, odontóloga, alfabetizada, nascida no di 27/12/1974 na cidade de Porto Velho – RO, e Letícia Castro Azevedo, brasileira, solteira, estudante, nascida no dia 28/03/2000 na Bolívia, por Batismo e profissão de fé e a irmã Ingrid  Merlim da Silva Oliveira, brasileira, solteira, estudande, nascida no dia 26/03/1997 na cidade de Rolim de Moura por pública profissão de fé, atos estes realizados pelo Rev. Wilham.  




Foi também batizado o menor Caio Eduardo Secundo dos Santos Oliveira Pereira, nascido no dia 01/08/2012 na cidade de Rolim de Moura, filho de Josiel de Oliveira Pereira e Joelma dos Santos Secundo por batismo, batizado pelo Rev. Elmir Fonseca. 


Em seguida o Rev. Gelson Queiroz Barbosa dirige o ritual de Ordenação e investidura dos presbíteros e Diáconos eleitos como segue: Presbíteros: Gilberto Rocha Investidura,  Celson da Silva, e Elessandro Ferreira Dutra, Diácono: Rodolfo Martins Souza; Ilton de Oliveira; Vagner Bastos Pimenta; Marcio Macedo Mosquier, Bruno Paiva Moraes, Josiel de Oliveira Pereira, e o irmão José Carlos, ordenação e investidura, orando por eles juntamente com todos os presbíteros presentes e a comissão especial.  




Em seguida o litugista franqueia a palavra a Missionária Laura G. Hotti que pastoreou a Igreja por 08 anos que traz uma palavra de motivação a Igreja. 


Faz-se a leitura congregacional do Salmo 119. 97-105 e o Rev. Jackson de Souza Santos ministra a palavra à Igreja usando o texto de Juízes Cap. 7.  


O Rev. Moacir dá a oportunidade ao irmão Nicodemus Aredes da Cunha que escreveu uma poesia sobre a organização da Igreja. Poesia esta lida pela irmã Luciene, da IPB de Costa Marques.



Em seguida, o Evangelista Levy Germano que pastoreou a igreja durante 03 anos traz uma palavra de encorajamento a Igreja.


A Igreja faz uma homenagem ao Pb. Hugo Silva que foi um dos fundadores da Igreja, a missionária Laura G. Hotti, Missionário Levy Germano e sua esposa Renilda. 



Em seguida, toda a igreja, em uníssono, entoou  o hino "Rompendo em fé".


TÉRMINO DA REUNIÃO. Nada mais havendo a tratar, encerra-se a reunião às 20h 30min. com oração e benção apostólica, pelo reverendo Elmir. 




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Em breve serão disponibilizados os vídeos desse dia tão especial para nossa igreja. Que Deus continue abençoando a todos.