segunda-feira, 30 de abril de 2012

Obrigado pela presença!

Graça e Paz. Nesse último fim de semana (dias 28 e 29/04/2012), nossa igreja recebeu com grande satisfação a visita dos Rev. Adilson da IPB do município de Urupá/RO e do Rev. Evanderson da Cunha, Coordenador do Seminário Presbiteriano Brasil Central (Extensão em Rondônia) em Ji-Paraná/RO, que participaram do Culto de Adoração na Linha 04-Km 20 na casa dos irmãos Ilton e Eucileila e também do tradicional Culto de Adoração no templo da IPB em São Francisco do Guaporé, nos trazendo uma reflexão sobre a Eternidade. Na oportunidade, podemos receber também informações sobre o Seminário Presbiteriano Brasil Central (Extensão em Rondônia) em Ji-Paraná/RO. Agradecemos a visita e pedimos que o Senhor abençoe o retorno dos reverendos e os capacite cada dia mais para os ministérios dos quais fazem parte, sendo verdadeiros instrumentos de Deus por onde passarem.

Ensinos de Jesus sobre a eternidade do homem


19Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. 20Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; 21e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. 22Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. 23No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. 24Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. 25Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. 26E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. 27Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, 28porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. 29Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. 30Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. 31Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lucas 16: 19-31)

Rev. Evanderson da Cunha
Alguns pensam que a morte é o fim de tudo, inclusive da alma. Alguns pensam que todos serão conduzidos a um só lugar. Há diversas opiniões sobre a eternidade. Embora a Bíblia não descreva detalhadamente sobre como será a eternidade, ela nos dá as definições básicas e importantes para termos idéia de como será. A melhor definição feita sobre a eternidade é a definição bíblica, a definição do próprio Jesus. Jesus contou a parábola do rico e do mendigo para ilustrar qual é a realidade da eternidade. A parábola do rico e do mendigo nos mostra dois personagens: 1) O Rico representa a auto-confiança, auto-suficiência, confiança no que é terreno, avareza, incredulidade, falta de preocupação com o espiritual, aquele que recompensa a si mesmo; 2) Lázaro representa aqueles que não estão arraigados aos valores deste mundo, mas que têm o coração firme na esperança eterna, aquele que espera a recompensa vinda do Senhor.

Jesus nos ensina duas realidades sobre a eternidade:

I.  Na Eternidade Há Dois Lugares (v. 22)
a) Céu
-  “...Morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”
-  Lugar de consolo (v. 25), em oposição às lutas da presente vida.

Mateus 5:4 – “Bem aventurados os que choram porque serão consolados”

b) Inferno
-  “...morreu também o rico...”
-  Lugar de tormentos (v. 23,24)
Mateus 25:41 – “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”


II. Na Eternidade a Realidade é Definitiva (v. 24)
a) Não se muda a realidade eterna (v. 26)
b) Não se volta ao mundo material (v. 27-31)
-  O rico pede que o Pai envie Lázaro para pregar aos da sua casa.
-  Deus esclarece que isso não é possível
-  Se o pecador não se arrepende através do testemunho da Bíblia (Moisés e os profetas), não se arrependerá mesmo se alguém ressuscite para pregar a eles.

Hebreus 9:27,28 – “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”

Qual é sua perspectiva sobre a eternidade? Qual é sua certeza quanto a eternidade? A sua esperança está somente nas coisas da presente vida ou você tem uma esperança para a vida eterna?

Jesus Cristo é quem proporciona em nosso coração a certeza de uma vida eterna bem sucedida.


Rev. Evanderson da Cunha
Coordenador do Seminário Presbiteriano Brasil Central
(Extensão em Rondônia)
Ji-Paraná/RO

domingo, 29 de abril de 2012

O que é a Igreja Presbiteriana do Brasil?

Quanto à sua teologia, as igrejas presbiterianas são herdeiras do pensamento do reformador João Calvino (1509-1564) e das notáveis formulações confessionais (confissões de fé e catecismos) elaboradas pelos reformados nos séculos 16 e 17. Dentre estas se destacam os documentos elaborados pela Assembléia de Westminster, reunida em Londres na década de 1640. A Confissão de Fé de Westminster, bem como os seus Catecismos Maior e Breve, são adotados oficialmente pela IPB como os seus símbolos de fé ou padrões doutrinários. Outras igrejas presbiterianas adotam documentos adicionais, como a Confissão Belga e o Catecismo de Heidelberg. O conjunto de convicções presbiterianas, conforme expostas no pensamento de Calvino, de outros teólogos e dos citados documentos confessionais, é denominado teologia calvinista ou teologia reformada. Entre as suas ênfases estão a soberania de Deus, a eleição divina, a centralidade da Palavra e dos sacramentos, o conceito do pacto, a validade permanente da lei moral e a associação entre a piedade e o cultivo intelectual.
Calvino

No seu culto, as igrejas presbiterianas procuram obedecer ao chamado princípio regulador. Isso significa que o culto deve ater-se às normas contidas na Escritura, não sendo aceitas as práticas proibidas ou não sancionadas explicitamente pela mesma. O culto presbiteriano caracteriza-se por sua ênfase teocêntrica (a centralidade do Deus triúno), simplicidade, reverência, hinódia com conteúdo bíblico e pregação expositiva. Na prática, nem todas as igrejas locais da IPB seguem criteriosamente essas normas bíblicas, embora elas tenham caracterizado historicamente o culto reformado. Os problemas causados pelo afastamento desses padrões têm levado muitas igrejas a reconsiderarem as suas práticas litúrgicas e resgatarem a sua herança nessa área fundamental. Quando se diz que o culto reformado é solene e respeitoso, não se implica com isso que deva ser rígido e sem vida. O verdadeiro culto a Deus é também fervoroso e alegre.

Finalmente, a vida das igrejas presbiterianas brasileiras não se restringe ao culto, por importante que seja. Essas igrejas também valorizam a educação cristã dos seus adeptos através da Escola Dominical e outros meios; congregam os seus membros em diferentes agremiações internas para comunhão e trabalho; têm a consciência de possuir uma missão dada por Deus, a ser cumprida através da evangelização e do testemunho cristão. Muitas igrejas locais se dedicam a outras atividades em favor da comunidade mais ampla, como a manutenção de escolas, creches, orfanatos, ambulatórios e outras iniciativas de promoção humana. Cada igreja possui um grupo de oficiais, os diáconos, cuja função primordial é o exercício da misericórdia cristã. O presbiterianismo tem uma visão abrangente da vida, entendendo que o evangelho de Cristo tem implicações para todas as áreas da sociedade e da cultura.


De Onde Viemos?
 
Ulrico Zuínglio
O presbiterianismo ou movimento reformado nasceu da Reforma Protestante do século 16. Pouco depois que protestantismo começou na Alemanha, sob a liderança de Martinho Lutero, surgiu uma segunda manifestação do mesmo no Cantão de Zurique, na Suíça, sob a direção de outro ex-sacerdote, Ulrico Zuínglio (1484-1531). Para distinguir-se da reforma alemã, esse novo movimento ficou conhecido como Segunda Reforma ou Reforma Suíça. O entendimento de que a reforma suíça foi mais profunda em sua ruptura com a igreja medieval e em seu retorno às Escrituras fez com que recebesse o nome de movimento reformado e seus simpatizantes ficassem conhecidos simplesmente como “reformados”.
João Henrique Bullinger

Ao morrer, em 1531, Zuínglio teve um hábil sucessor na pessoa de João Henrique Bullinger (1504-1575). Todavia, poucos anos mais tarde surgiu um líder que se destacou de todos os outros por sua inteligência, dotes literários, capacidade de organização e profundidade teológica. Esse líder foi o francês João Calvino (1509-1564), que concentrou os seus esforços na cidade suíça de Genebra, onde residiu durante 25 anos. Através da sua obra magna, a Instituição da Religião Cristã ou Institutas, comentários bíblicos, tratados e outros escritos, Calvino traçou os contornos básicos do presbiterianismo, tanto em termos teológicos quanto organizacionais, à luz das Escrituras Sagradas.

Graças aos seus escritos, viagens, correspondência e liderança eficaz, Calvino exerceu enorme influência em toda a Europa e contribuiu para a difusão do movimento reformado em muitas de suas regiões. Dentro de poucos anos, a fé reformada fincou sólidas raízes no sul da Alemanha (Estrasburgo, Heidelberg), na França, nos Países Baixos (as futuras Holanda e Bélgica) e no leste europeu, onde surgiram comunidades reformadas em países como Polônia, Lituânia, Checoslováquia e especialmente a Hungria. Em algumas dessas nações, a reação violenta da Contra-Reforma limitou ou sufocou o novo movimento, como foram, respectivamente, os casos da França e da Polônia. As igrejas calvinistas nacionais da Europa continental ficaram conhecidas como “igrejas reformadas” (por exemplo, Igreja Reformada da França). 

John Knox

Outra região da Europa em que a fé reformada teve ampla aceitação foram as Ilhas Britânicas, particularmente a Escócia, cujo Parlamento adotou o presbiterianismo como religião oficial em 1560. Para tanto foi decisiva a atuação do reformador John Knox (1514-1572), que foi discípulo de Calvino em Genebra. Foi nessa região que surgiu a designação “igreja presbiteriana”. Na Inglaterra e na Escócia dos séculos 16 e 17, o presbiterianismo representou uma posição ao mesmo tempo teológica e política. Com esse termo, as igrejas reformadas declaravam que não queriam uma igreja governada por bispos nomeados pelo estado (episcopalismo), e sim por presbíteros eleitos pelas comunidades. Foi na Inglaterra que, em meio a uma guerra civil, o Parlamento convocou a Assembléia de Westminster (1643-1649), que elaborou os documentos confessionais mais amplamente aceitos pelos presbiterianos ao redor do mundo.
Rev. Francis Makemie

Nos séculos 17 e 18, milhares de calvinistas emigraram para as colônias inglesas da América do Norte. Muitos deles abraçavam a teologia de Calvino, mas não a forma de governo eclesiástico presbiterial proposta por ele. Foi esse o caso dos puritanos ingleses que se estabeleceram na Nova Inglaterra. Ao mesmo tempo, as colônias norte-americanas também receberam muitas famílias presbiterianas emigradas da Escócia e do norte da Irlanda. Foram essas pessoas que eventualmente criaram a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, cujo primeiro concílio, o Presbitério de Filadélfia, foi organizado em 1706 sob a liderança do Rev. Francis Makemie, considerado o “pai do presbiterianismo norte-americano”. 

Rev. Ashbel Green Simonton
O primeiro Sínodo foi organizado em 1717 e a Assembléia Geral em 1789. Em 1859, a Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos enviou ao Rio de Janeiro o Rev. Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil.

A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária. Historicamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Suas origens mais remotas encontram-se nas reformas protestantes suíça e escocesa, no século 16, lideradas por personagens como Ulrico Zuínglio, João Calvino e João Knox. O nome “igreja presbiteriana” vem da maneira como a igreja é administrada, ou seja, através de “presbíteros” eleitos democraticamente pelas comunidades locais. Essas comunidades são governadas por um “conselho” de presbíteros e estes oficiais também integram os concílios superiores da igreja, que são os presbitérios, os sínodos e o Supremo Concílio. Os presbíteros são de dois tipos: regentes (que governam) e docentes (que ensinam); estes últimos são os pastores. (...) A IPB está presente em todos os estados da federação.

Alderi Souza de Matos
Fonte: http://www.mackenzie.br/7087.html

sábado, 28 de abril de 2012

Como começar a fazer a diferença?



“Era uma vez, um escritor, que morava numa praia tranqüila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava a beira-mar, para se inspirar, e de tarde ficava em casa, escrevendo.
Um dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, era um jovem pegando na areia as estrelas-do-mar, uma por uma, e jogando novamente de volta ao oceano.
- Por que você está fazendo isto? - perguntou o escritor.
- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas vão secar no sol e morrer se ficarem aqui na areia.
- Meu jovem, há milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, e centenas de milhares de estrelas do mar espalhadas pelas praias. Que diferença faz você jogar umas poucas de volta ao oceano? A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na areia, jogou de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
- Pra essa, eu fiz diferença.
Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. De manhãzinha foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano."
 Você pode mudar o mundo: o seu mundo! Você pode fazer a diferença no mundo que está a sua volta, no seu trabalho, na sua escola ou faculdade, no seu convívio com outras pessoas, com seus amigos, com seus familiares, onde você estiver presente. Vamos fazer a diferença? 
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5: 16)

Atravessando a tempestade com Cristo

PASSAR ROUPAS

4Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue 5e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; 6porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. 7É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? 8Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. 9Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? 10Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.” (Hebreus 12: 4-10)

Uma boa passadeira com um bom ferro usa a temperatura adequada para cada tipo de tecido. Sabe quando deve utilizar ferro mais quente, mais frio, mais morno, e até mesmo quase frio. Para poder tirar todo o amassado e deixar a roupa impecável, as vezes respinga um pouco de água. Vira a roupa de um lado para o outro, desliza o ferro e cada fibra da roupa cede à pressão exercida e ao calor. Algumas roupas levam muito tempo para ficar bem passadas, outras já são mais fáceis.
Somos como roupas que dependem do toque do ferro quente para ficar perfeitas. Deus é um exímio passador de roupas. Ele conhece os detalhes de cada tecido, usa a temperatura correta e seu trabalho é perfeito. Deus quer nos moldar para que cheguemos a imagem e semelhança de Cristo (este é o alvo de nossas vidas), mas instamos em permanecer com marcas e dobras que nos mantém imperfeitos.
Algumas roupas são mais difíceis, gastam mais tempo, mas mesmo assim ele desliza o seu ferro quente com muito amor e cuidado, para não queimar. Quanto mais temos dobras, pinças, costuras e fibras inflexíveis, mais tempo e calor recebemos para sermos moldados.
Depende de nós a escolha de ceder à pressão do ferro quente e se deixar passar ou resistir e nos retorcer até às vezes chegarmos a nos destruir. “Para sermos perfeitos, não temos como escapar ao calor da correção de Deus".
Rev. Moacir Pereira